A DANÇA PROFÉTICA



Procurai o dom de profecia...
A pessoa que exerce a função de dançarino na igreja precisa buscar este dom. Não podemos simplesmente dizer, profetizei, ou exerci um ato profético. O profeta, fala aquilo que está vendo ou sentindo no mundo espiritual, em uma visão diferente, tem a visão de Deus, daquilo que o Pai quer realizar. Ele tem o sentido que muitos não tem, mas precisam, então Deus levanta tais pessoas para realizar a sua obra e o seu querer.

A Bíblia sempre fala do verdadeiro profeta como um referencial, vemos que o povo, os reis, os líderes sempre procuravam os profetas para saber como proceder. Eles tinham intimidade com o Pai, caminhavam em um ritmo diferente, tinham uma visão diferente. Quando iniciamos uma dança profética, neste momento o Senhor está falando, quero que você dance em um ritmo diferente, com passos diferentes, eu vou te dirigir e não você a mim.

Deixamos nossas emoções e damos lugar ao Espírito de Deus, para que realize através de nós a vontade do Pai, como instrumentos totalmente afinados. Podemos dizer que a essência do profético é entrar no mundo espiritual, ver, ouvir e expressar aquilo que está no coração do Pai. Para que haja a dança profética é necessário antes de tudo ter vida com Deus, ter humildade, adoração como regra de vida, santidade. Não podemos planejar uma dança profética, como profetas devemos estar sob total direção de Deus.

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Ariane Azeredo
Quem nunca se emocionou ao ver uma pessoa dançando para Deus enquanto louvores eram cantados dentro da igreja? A expressão da adoração através da dança tem se expandido e se tornado um ministério forte no meio evangélico. Antes renegado e considerado “mundano” por denominações mais tradicionais, o louvor através de danças cresce, quebrando barreiras e conquistando adeptos de todas as idades.
Uma das pioneiras do ministério de dança no Brasil é Isabel Coimbra, líder do grupo Mudança, que faz parte do Diante do Trono, ministério de louvor da Igreja Batista da Lagoinha, em Minas Gerais. As ministrações do grupo durante apresentações do DT foram o motivo pelo qual a maioria das igrejas se sentiu despertada a desenvolver um trabalho semelhante. Isabel tem muito a ensinar aos ministérios que estão começando. Ela é mestre em Educação Física pela UFMG, professora de dança, de Educação Física e Artes Cênicas e coordenadora do Programa de Dança Experimental no Centro de Extensão Universitária da mesma universidade. Recentemente, lançou os livros Louvai a Deus com Danças e Dança: Movimento em Adoração. Infelizmente, por estar em uma viagem ao exterior, Isabel Coimbra não respondeu à reportagem de Enfoque, segundo sua assessoria informou.
  COM EXCELÊNCIA
Quando tinha 22 anos, a líder do ministério Dança Pelas Nações, Gisela Matos, começou a estudar ballet. O objetivo era atender ao chamado de Deus em sua vida. “A dança começou de repente. Uma coreografia que fiz em um retiro para os adolescentes deu início a todo o processo. Deu muita polêmica! Naquela época, em 1996, o povo só dançava com as mãos”, conta Gisela, que, junto com seu esposo, Osiel Mattos, pastoreia a Comunidade Cristã Buritis, em Belo Horizonte (MG).












“Apesar de ainda me deparar com preconceitos dentro da igreja, creio que a dança é uma forma de linguagem que transmite a mensagem do Evangelho. A linguagem do corpo é uma das mais poderosas armas de comunicação”, explica a ministra. Hoje, o Dança Pelas Nações é um ministério missionário, viaja por todo o mundo com palestras, oficinas de dança e evangelismo.

PANDEIROS BATISTAS
O ano era 1994. Em um retiro de músicos, tradicionalmente batistas, e no meio de um louvor, uma mulher se levanta e começa a tocar um pandeiro. Foi assim que Rute dos Santos Alves Teixeira, de 49 anos, introduziu o instrumento no meio batista. Membro da Primeira Igreja Batista de Curitiba, Rute conta, com humor, o susto das pessoas ao vê-la fazendo coreografia com um pandeiro na mão pela primeira vez. “Vim de outra denominação, onde utilizar o pandeiro era comum. Meu pastor foi quem me incentivou a dançar e tocar em uma apresentação de um coral, e ali tudo começou. Hoje somos um grupo de 36 pessoas, divididas por faixa etária”. Rute disse ainda que sofreu muito preconceito no início. “Certa vez, uma senhora me disse: ‘Minha filha, eu gosto muito de você, mas não gosto de seu instrumento’. Eu respondi que ela orasse por mim e por meu instrumento, pois se aquilo não fosse de Deus, não continuaria. Tinha pessoas que até diziam que éramos pagodeiras”. Superada a fase do preconceito, o ministério caiu nas graças de toda a igreja.

SINAIS QUE TESTIFICAM
A melhor forma de testificar o que é ou não de Deus é através dos resultados, dos frutos. Contra testemunhos não há argumentos. Rute conta que o trabalho de evangelismo em praças, escolas, hospitais e asilos tem sido próspero, principalmente no meio secular. “Certa vez, fomos ministrar numa escola, mas nos proibiram de falar qualquer coisa sobre Jesus para crianças ou professores. No final da apresentação, nos pediram para tocar para os professores. Deus usou os instrumentos e nossos movimentos e vários professores começaram a chorar, sem que falássemos sequer uma palavra”. Um dos frutos foi a conversão da família de um dos professores, que está na igreja até hoje.
Quem também tem histórias assim para contar é Renata Porto, bailarina profissional, que foi dançarina do programa Domingão do Faustão. Convertida há seis anos, a líder do Ministério Aba Pai, da Igreja Batista Memorial em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, conta que amigos se converteram através da dança. “Amigos meus, que também eram dançarinos no meio secular, ao verem minhas ministrações, foram tocados por Deus e se converteram. Tenho três amigos que hoje são ministros de dança. Um deles, inclusive, era homossexual e hoje é líder do ministério numa Assembléia de Deus”, testemunha.
  SUPERAÇÃO E MILAGRE
 




Com um diagnóstico de hérnia de disco, muitas dores pelo corpo e 51 anos, foi que Elenice Inácio da Silva experimentou o milagre e a superação para dançar para Deus. Membro e líder do ministério de dança da Assembléia de Deus (Ministério Nova Shekinah), em São Gonçalo (RJ), ela conta que a primeira dificuldade que enfrentou foi o seu próprio preconceito. “Eu ficava pensando que não tinha idade e que a minha doença ia me impedir, que eu não agüentaria as crises de dor se dançasse”.
Decidida a atender o chamado de Deus, Elenice insistiu e começou a dançar. “Fui deixando o Espírito de Deus fluir em mim, venci as barreiras e os preconceitos. E, para a glória do Senhor, o primeiro exame de coluna que fiz depois que comecei a dançar negou a existência da hérnia. Eu estava curada. Deus desfez um diagnóstico de quase 30 anos”, relata, emocionada. Além do potencial evangelístico, a ministra ressalta a dança como um instrumento de cura interior e de comunhão. “A dança é uma forma de unir pessoas, quebrar barreiras socioculturais e de gerar curas interiores pela liberdade que proporciona”.

DISCIPLINA E COMPROMISSO
Sobre as dificuldades enfrentadas pelo ministério de dança de uma forma geral, Gisela Matos, do Dança pelas Nações, afirma que falta verba dentro das igrejas para o desenvolvimento dessa arte. Mas a maior dificuldade apontada por ela é a falta de compromisso de algumas pessoas que desejam fazer parte desse ministério. “É preciso entender que dançar é adorar e que a vida do adorador não é só na igreja, mas no dia-a-dia. É preciso ter santidade”, proclama. Aliás, o tema santidade foi citado por todas as entrevistadas como algo a ser buscado e principalmente obedecido na hora de escolher os modelos de roupas e de adestrar determinados movimentos.
Renata Porto, a ex-dançarina do Faustão, hoje ensina crianças a adorar com danças e diz que tem uma preocupação redobrada com roupa e com excesso de vaidade e cuida para que os gestos não sejam sensuais. A jovem também afirma que muitos desejam fazer parte de um grupo de dança com motivações enganosas, buscando aparecer, chamar a atenção, ou simplesmente saciar o desejo de dançar, já que não dançam mais músicas seculares. “O propósito é adorar, e não aparecer. Um sinal de que o foco está errado é no momento de dedicar tempo para aprender uma coreografia. Fora da igreja, as pessoas se desgastam, ficam horas ensaiando, até se sacrificam. Na igreja, as pessoas querem fazer de qualquer jeito, reclamam quando há ensaio. Temos que fazer melhor para Deus do que para o homem”.
Elenice também reforça: “A dança deve ser um sacrifício a Deus. Uma entrega, e não um espetáculo. O altar é um lugar santo, um lugar de sacrifício e consagração. O objetivo é tocar o coração de Deus através do seu corpo. Deus não precisa apenas de técnica, mas de um coração quebrantado”.

Não TOQUE


Ministração no Culto da Rede de Jovens Igreja Batista Nacional Shekinah

Ministrações


Ministração Em meio ao Furacão II Seminário de Dança do Ministério IMPACTO

A DANÇA E A PALAVRA

LUCAS 15.25 -  E o seu filho mais velho estava no campo; e quando veio, e chegou perto de casa, ouviu a música e as danças.

ÊXODO 15.20 - Então Miriã, a profetiza, a irmã de Arão, tomou o tamboril na sua mão, e todas as mulheres saíram atrás dela com tamboris e com danças.

ÊXODO 32.19 - E aconteceu que, chegando Moisés ao arraial, e vendo o bezerro e as danças, acendeu-se-lhe o furor, e arremessou as tábuas das suas mãos, e quebrou-as ao pé do monte;

JUÍZES 21.23 - E os filhos de Benjamim o fizeram assim, e levaram mulheres conforme ao número deles, das que arrebataram das rodas que dançavam; e foram-se, e voltaram à sua herança, e reedificaram as cidades, e habitaram nelas.

l SAMUEL 18.6 - ¶ Sucedeu, porém, que, vindo eles, quando Davi voltava de ferir os filisteus, as mulheres de todas as cidades de Israel saíram ao encontro do rei Saul, cantando e dançando, com adufes, com alegria, e com instrumentos de música.

lSAMUEL 18.7 - E as mulheres dançando e cantando se respondiam umas às outras, dizendo: Saul feriu os seus milhares, porém, Davi os seus dez milhares.

lSAMUEL 21.11  - Porém os criados de Aquis lhe disseram: Não é este Davi, o rei da terra? Não se cantava deste nas danças, dizendo: Saul feriu os seus milhares, porém Davi os seus dez milhares?

lSAMUEL 30.16 - E, descendo, o guiou e eis que estavam espalhados sobre a face de toda a terra, comendo, e bebendo, e dançando, por todo aquele grande despojo que tomaram da terra dos filisteus e da terra de Judá.

l CRÔNICAS 15.29 - E sucedeu que, chegando a arca da aliança do SENHOR à cidade de Davi, Mical, a filha de Saul, olhou de uma janela, e, vendo a Davi dançar e tocar, o desprezou no seu coração.

SAMOS 150.4 - Louvai-o com o tamborim e a dança, louvai-o com instrumentos de cordas e com órgãos.

ECLESIASTES 3.4 - Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar;

JEREMIAS 31.4 - Ainda te edificarei, e serás edificada, ó virgem de Israel! Ainda serás adornada com os teus tamboris, e sairás nas danças dos que se alegram.

LAMENTAÇÕES 5.15 - Cessou o gozo de nosso coração; converteu-se em lamentação a nossa dança.